A Cruz do Dia á Dia
A mortificação é uma “forma de ser cristã”, uma das características do cristianismo verdadeiro, que sabe da importância da cruz. Como já disse São João da Cruz “Jamais, se queres chegar a possuir Cristo, o busque sem a cruz”.
Mas normalmente, nos vem a mente uma imagem de grandes sofrimentos exteriores (que também são cruzes, obviamente), mas não devemos menosprezar as “pequenas penas” que podem ser boas mortificações. A mortificação pode ser feita de forma diária, uma entrega constante, uma oração constante de fatos, situações e afazeres que nos desagradam mas podem se tornar boas mortificações.
E realmente insisto na necessidade de ofertar as pequenas penas como mortificação e reparação por nossas faltas, pelas faltas alheias e pelas almas do purgatório.
Que maravilha, fazer parte da “gestão celestial”, os atos penosos do dia (que eram um estorvo sem consequências e geradores de brigas e stress) se tornam uma forma de agir no Céu.
“Eu estou nesse mundo, mas não sou desse mundo”
Entende, a extensão da ação no pouco? Como todos os tormentos podem ser armas e já não mais ser motivo de desânimo.
Claro, que aqui me refiro a ofertar as penas que naturalmente vem no decorrer do dia, que é uma forma menor do agir dos grandes santos e santas que sabendo o poder desses sacrifícios pediam continuamente sofrimento para assim poder desempenhar mais seu agir no Céu, salvando os pecadores, libertando as almas do purgatório, purificando a própria alma e as almas que os cercavam.
Padre Jonas Abib, no livro Orando com Poder, diz que Deus esta em uma grande sala, a sala do Trono, cercado de anjos e santos e a todo momento decide cada questão do mundo e que através das orações podemos entrar nessa sala e participar dessa “sessão solene”. Nossas mortificações também entram na sala do Trono e se tornam aos olhos do Senhor da Misericórdia obras de caridade que são nossa forma de atestar que somos cristãos (outro cristo) e fazemos nosso papel no Plano da Salvação.
“Me mostre a sua fé sem obras e eu lhe mostrarei minha fé com obras”. (Tiago 2, 18)
Vamos obrar como Maria? No silêncio da entrega constante, que vale muito mais que bilhões de gritos.
Por: Ana Paula Barros
Eu simplesmente adoro esse blog. Parabéns meninas.
ResponderExcluirColoca a opção assinar por email no blog!!
ResponderExcluirfaz um post sobre roupa de banho modestas porque nao faço ideia e quero ajuda
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